Como o Plano Nacional de Economia Circular transforma a Indústria?

Artigos Técnicos • 21.03.2025

Como o Plano Nacional de Economia Circular transforma a Indústria?

A transição para uma economia circular não é apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para a indústria brasileira. Com iniciativas como o Plano Nacional de Economia Circular e a Política Nacional de Resíduos Sólidos, o Brasil avança rumo a processos mais eficientes e sustentáveis. Dados mostram que apenas 4% dos resíduos recicláveis são reaproveitados no país, evidenciando o potencial de transformação. Vamos explorar juntos como a Cartrom, com sua expertise em soluções sustentáveis, pode apoiar empresas na redução de custos e no uso inteligente de materiais recicláveis, alinhando-se às diretrizes da Estratégia Nacional de Economia Circular.

Plano Nacional de Economia Circular: O que é?

  • O Plano Nacional de Economia Circular é um desdobramento da ENEC (Estratégia Nacional de Economia Circular) que visa transformar o modelo econômico linear em um modelo circular. 
    Os eixos principais observados são:
    Redução de Resíduos: Estabelecer metas específicas para a redução de resíduos sólidos, incentivando a reciclagem e o reuso, preservando o valor dos materiais;
  • Incentivo à Inovação: Promover a pesquisa e desenvolvimento de tecnologias ecoeficientes e soluções inovadoras que contribuam para a economia circular.
  • Responsabilidade compartilhada: Definir a responsabilidade compartilhada entre governo, empresas e cidadãos na gestão e redução de resíduos.
  • Educação Ambiental: Estimular e implementar programas educativos para conscientizar a população sobre a importância da sustentabilidade e práticas de consumo responsável.
  • Monitoramento e Avaliação: Criar mecanismos de monitoramento e avaliação contínua das políticas de sustentabilidade, garantindo o cumprimento das metas estabelecidas.

É uma iniciativa estratégica que visa transformar a maneira como os recursos são utilizados no Brasil, promovendo práticas sustentáveis e eficientes, atuando de maneira integrada com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e a Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR), incentivando empresas a adotarem processos produtivos mais inteligentes e alinhados à economia circular. A proposta é clara: reduzir desperdícios, aumentar a reutilização de materiais protegendo seu valor econômico e fomentar o uso de recicláveis em larga escala.

Quais são os benefícios da Lei de Incentivo à Reciclagem (LIR)?

A LIR oferece benefícios fiscais que incentivam empresas a adotarem materiais recicláveis em seus processos produtivos. Isso não apenas persegue a redução de custos operacionais, mas também fortalecer a eficiência ao longo da cadeia de valor, permitindo que as empresas integrem práticas sustentáveis em suas operações, com rastreabilidade e transparência.

O que é a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS)?

A PNRS estabelece diretrizes essenciais para transformar a gestão de resíduos no Brasil, promovendo a valorização dos materiais recicláveis e criando oportunidades para negócios que priorizam soluções inteligentes e sustentáveis. Ela incentiva práticas que ajudam a reduzir custos operacionais e minimizar impactos ambientais.

No contexto de aplicação do Plano Nacional de economia Circular, o PNRS merece destaque por exercer papel orientador na organização das estratégias de estímulo e inovação, ao apresentar a hierarquia de prioridades no tratamento de resíduos.

Estratégia Nacional de Economia Circular e seus impactos

O Decreto Federal nº 12.082/2024 institui a Estratégia Nacional de Economia Circular (ENEC), com os seguintes objetivos:

  1. Criar um ambiente institucional e normativo para a economia circular.
  2. Fomentar a inovação, a cultura, a educação e a geração de competências.
  3. Reduzir o uso de recursos e a geração de resíduos.
  4. Propor instrumentos financeiros para apoiar a economia circular.
  5. Promover a articulação entre os entes da federação.
  6. Envolver os colaboradores da economia circular.

Por fim, o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SBCE), que complementa as ações do plano ao incentivar práticas que reduzam emissões. A Cartrom pode atuar como parceira estratégica nesse contexto, desenvolvendo embalagens híbridas e inteligentes que otimizam processos logísticos contribuem para a descarbonização. Essa integração entre inovação e sustentabilidade reforça o papel das embalagens como agentes transformadores na cadeia produtiva.
Embora a Cartrom não esteja automaticamente obrigada a reportar suas emissões no momento, é de nosso interesse acompanhar a regulamentação específica do SBCE e conhecer as novas demandas que impactarão nossos clientes. Já temos observado que práticas de monitoramento de emissões tem ganhado contornos de requisito qualificatório para as indústrias competitivas, antecipando até mesmo futuras exigências legais.

Toda essa transformação abre uma janela de oportunidades para apoiar seus clientes na compreensão antecipada dos desafios e na apresentação de soluções. 

O que a indústria pode fazer?

  • Rever sua cadeia de fornecedores, buscar insumos secundários, produzir com menos dependência dos recursos naturais; estabelecer parceria com outros setores;
  • Inserir em seu planejamento a qualificação tanto dos colaboradores quanto fornecedores;
  • Identificar quem são os parceiros-chave na transição, custos e receitas; quais atividades devem ser incluídas para gerar mais valor ao negócio e clientes; 
  • Ser agente de educação ambiental para a economia circular;
  • Demonstrar como o consumo de recursos naturais estão sendo reduzidos.

 

Como a Cartrom apoia a eficiência nas indústrias

A Cartrom entende que a eficiência produtiva é um dos pilares para o sucesso das indústrias modernas, especialmente em um cenário onde a sustentabilidade e a economia circular ganham legítimo protagonismo. Por meio do design sustentável, criamos intencionalmente embalagens que não apenas protegem os produtos, mas também otimizem processos e reduzam custos operacionais, além de promover o uso consciente de recursos e incentivando práticas de reciclagem.

Entre as estratégias aplicadas, destaca-se o uso de substratos recicláveis em embalagens de papelão ondulado, que possuem alta taxa de recuperação no Brasil. Essas soluções são projetadas para minimizar desperdícios e facilitar o reaproveitamento pós-consumo, contribuindo para uma cadeia produtiva mais eficiente. Além disso, a Cartrom trabalha lado a lado com seus clientes para identificar oportunidades de melhoria nos fluxos internos, como redução de peso nas embalagens, a otimização do transporte, e melhor experiência ao consumidor final.

Outro diferencial está na abordagem colaborativa da Cartrom. A empresa atua como parceira estratégica, desde o planejamento inicial das embalagens até a integração com sistemas logísticos mais enxutos. Procuramos transformar desafios em oportunidades para impulsionar o crescimento sustentável dos ecossistemas produtivos.

Agora é o momento de agir. Empresas que adotam práticas sustentáveis hoje estarão mais bem posicionadas para atender às expectativas dos consumidores do futuro e se alinhar às regulamentações ambientais em constante evolução. A Cartrom está pronta para apoiar sua empresa nessa jornada, oferecendo soluções personalizadas que equilibram proteção ao produto com impacto ambiental reduzido.

Não deixe sua empresa ficar para trás nesse movimento essencial. Juntos, podemos construir um futuro mais eficiente, inteligente e sustentável.

 

Referências:

Ideia Circular: https://ideiacircular.com/design-circular/

Comitê de Sustentabilidade da ABRE, encontro de 06.02.25, com Fabricio Soler e Douglas Giglioti

Comitê de Sustentabilidade da ABRE, encontro de 13.03.25, com Renata Vilarinho

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